Tempo de Estudante

Já lá se vai o meu tempo de Estudante. Mas Coimbra não pára, e apesar de longe da vida académica, este ano tenho sentido de perto, todos os dias desta semana, o verdadeiro espírito académico que se vive nesta cidade.
Hoje apetece-me recordar o meu percurso e experiência.
Em Setembro de 2002, eu e o meu amigo Nuno, entramos com o pé direito na Faculdade de Economia cheiinhos de medo das temidas praxes e doutores. E nem foi preciso chegar à porta da faculdade para sermos logo reconhecidos como caloiros e adoptados por madrinhas e padrinhos.
Eu confesso que não fui muito praxada, acho que fui uma rara excepção naquele dia, por incrível que pareça fiquei a assistir à praxe dos caloiros ao lado dos doutores.
Entre jantares e convívios, o primeiro ano passou, muitas saudades daquele ano, vestir o fato académico pela primeira vez, a primeira queima, a serenata, o cortejo,...
Dois anos se passaram, muito estudo, põe grelo, tira grelo. E chegou finalmente o “ano do carro”! Estávamos em 2005…
Foi um ano a preparar o dia do Cortejo. Este foi sem dúvida o melhor dia que vivi em Coimbra, o dia em que fui no fantástico 13…mas antes dele muito trabalho, muitas horas a fazer flores vermelhas e brancas, a vender canetas e isqueiros, a assistir a reuniões e mais reuniões. Mas valeu apena, porque o espírito vivido no “SOS economia” compensou todo esse esforço.
Em 2007, fui finalista, pus a Cartola e Bengala, benzi a minha pasta e despedi-me da Queima e da Vida Académica.
No presente, trabalho mesmo ao lado do largo D.Dinis, e aqui observo o que é Coimbra!

E para Coimbra não vai nada, nada, nada. TUDO!!!

Saudações Académicas

Último dia de Verão…

Adoro o Verão, para mim devia ser todo o ano!
Detesto frio, chuva, camisolas e casacos. Mas hoje, dia 21 de Setembro é efectivamente o dia de viragem, e amanhã começa mesmo o Outono. E pronto, tenho de me conformar…
A queda da temperatura e o amarelar das folhas das árvores são as principais características da estação que aí vem, apesar de nos dias de hoje essa mudança já não ser tão evidente e acontecer mais tarde, o facto é que acontece…
E os chinelos, bikinis e toalhas de praia vão para lavar e são arrumados nas gavetas.

Se ao menos ainda gostasse de castanhas, mas nem isso!

O facto é que as pessoas ficam mais sisudas e deprimidas. Por isso, acho que onde eu estava mesmo bem era no Brasil com calor e alegria todo o ano! :)

Verão VOLTA estás perdoado!!

Memórias Recentes

Já lá vão quase 6 anos desde que pisei o palco da SIT pela primeira vez.
Tudo começou pela substituição de uma desistência e pronto, fui ficando. Estreei-me em 2004, na peça “Marcha do Centenário”, nas comemorações do Centenário da SIT. Belas recordações desse tempo, espectáculo majestoso e completo, com casa cheia durante vários meses. Depois seguiu-se, nesse mesmo ano, “O pequeno Imperador”, de Atílio Bari, grande desafio para mim e para a Vanda, dois passarões repetitivos, nada do que eles diziam tinha uma lógica.
No ano seguinte, mais uma enorme produção, “O Leque de Lady Windermere”, de Óscar Wilde, desta peça faço referência o espectáculo no CAE, sala cheia, e muita emoção na hora das palmas, 800 pessoas de pé a aplaudir! Arrepiante acreditem…
Nos anos seguintes, seguiu-se o “Velho da Horta”, de Gil Vicente, “Médico à Força”, de Moliére, etc…
Mais recentemente, em Janeiro deste ano, “La Nonna”, de Roberto Cossa. Sem dúvida a peça mais divertida que fiz. A história de uma avó centenária que não parava de comer, levando a família à ruína. Onde fazia uma personagem com uma profissão um pouco duvidosa...
Para o próximo ano a SIT promete novamente um espectáculo fantástico, esperem para ver!!